Uma pitada de sal
Entre duas padarias da zona de Odivelas, Lisboa, descobre-se a arte de fazer pão. O cheiro é inconfundível, o barulho das máquinas ensurdecedor, mas as gargalhadas e a boa disposição dos padeiros fazem-nos entrar nesta viagem. O pão começa a ser amassado por uma máquina, que a um ritmo forte começa a misturar a farinha e a água – o grande segredo do pão.
João Moura, panificador da padaria/pastelaria Kilumba, num piscar de olhos explica as técnicas do fabrico de pão. A fermentação é um elemento importante no processo de mistura. É aí onde os fermentos das leveduras consomem o açúcar obtido do amido da massa do pão, libertado CO2 (Dióxido de Carbono), que aumenta o volume da massa. A padaria/pastelaria é uma estabelicimento de pequena dimensão, onde só trabalha na confeição do pão o padeiro João Moura.
João Moura, panificador da padaria/pastelaria Kilumba, num piscar de olhos explica as técnicas do fabrico de pão. A fermentação é um elemento importante no processo de mistura. É aí onde os fermentos das leveduras consomem o açúcar obtido do amido da massa do pão, libertado CO2 (Dióxido de Carbono), que aumenta o volume da massa. A padaria/pastelaria é uma estabelicimento de pequena dimensão, onde só trabalha na confeição do pão o padeiro João Moura.
Uns quilómetros mais acima, a padaria/pastelaria Espiga Dourada. É aqui que trabalham António Rodrigues, artista do pão, e o ajudante Luís Silva. O trabalho para estes dois homens começa às 3 da manhã. Esta padaria/pastelaria da Zona de Odivelas, é constituída por mais três casas, onde trabalham no total 37 pessoas.
O proprietário é Luís Mendonça. Sente forte o sabor amargo da crise. Direto e conciso, diz: “Já perdemos cerca de 30 % das vendas em cada padaria. Mas tentamos com ajuda de todos os trabalhadores um meio de estas não afectarem diretamente todos os funcionários, ou seja, haver despedimentos.”
Origem do pão
Proveniente do latim panis é um produto alimentício, que resulta do cozimento da farinha com água e sal. É o alimento básico de vários povos e um símbolo religioso, que cuja antiguidade perde-se na linha do tempo. Foi um dos factores fundamentais para o desenvolvimento da cultura ocidental e desempenhou um papel importante até nos conflitos sociais. De acordo com os historiadores o pão terá surgido com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde actualmente está situado o Iraque.
Um estudo realizado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia e o Museu do Pão, concluiu que a maior parte das crianças e jovens em Portugal consome pão. Cerca de 76,6 por centro afirma que este é o principal alimento consumido na primeira refeição do dia.
Um estudo realizado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia e o Museu do Pão, concluiu que a maior parte das crianças e jovens em Portugal consome pão. Cerca de 76,6 por centro afirma que este é o principal alimento consumido na primeira refeição do dia.
Biografia dos protagonistas do pão
João Moura de 41 anos inicia a sua carreira aos 17 anos. Trabalha na padaria Kilumba. É casado e tem 3 filhos. É o único que sustenta o seu agregado familiar de 5 pessoas. Veio para esta profissão devido a dificuldades financeiras. Hoje em dia, já não se vê a fazer outra coisa.
António Rodrigues de 41 anos é padeiro há 21 anos . A profissão de padeiro na sua vida surgiu como continuação da profissão do seu pai – ex padeiro. Com o passar dos anos adquiriu amor à profissão e já não é capaz de largar a mão da massa para outro tipo de trabalho.
Luís Silva de 22 anos é um aprendiz de padeiro há 6 meses. Trabalha juntamente com o António Rodrigues na padaria Espiga Dourada. A arte de fazer pão cruzou-se no seu caminho devido a dificuldades financeiras. Sem qualquer experiência na área, foi admitido para ajudante. Atualmente, já não se vê a fazer outra coisa e deixar o seu mestre António para trás.
Receita económica de pão
1 1/2 kg de farinha de trigo
1 copo(s) de óleo de soja
1 colher(es) (sopa) de sal
6 colher(es) (sopa) de açúcar
7 copo(s) de água morna(s)
2 envelope(s) de fermento biológico em pó
1 copo(s) de óleo de soja
1 colher(es) (sopa) de sal
6 colher(es) (sopa) de açúcar
7 copo(s) de água morna(s)
2 envelope(s) de fermento biológico em pó
Colocar numa vasilha quase um quilo de farinha de trigo com os outros ingredientes, misturando-os bem, acrescente a água morna aos poucos, vá colocando o restante da farinha de trigo até obter uma massa homogênea, amassando-a bastante. Corte a massa em 4 partes iguais e com um rolo de massa, abra a massa em espessura grossa, enrole-a formando um rolo e deixe descansar por 40 minutos. Depois coloque para assar no forno brando, até por cerca de 35 a 45 minutos, ou até que esteja dourado.
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